No Brasil, várias palmeiras produzem palmito comestível. Entre elas, o palmito palmeira real é o carro-chefe da Pommer, em seguida temos o palmito pupunha e também o palmito juçara. Em termos de nutrientes, eles são idênticos; todos têm os mesmos, tais como potássio, vitamina C, fonte de fibras que ajudam na saciedade e no melhor funcionamento do intestino.
O PALMITO JUÇARA é mais encontrada no meio da mata atlântica, gosta de clima quente e úmido, nasce e cresce à sombra. O palmito visível na palma é recoberto por cascas de cor verde escuro, as vezes avermelhado e seu tronco é mais fino que as demais palmeiras.
A palma do palmito juçara é uma planta ameaçada de extinção por demorar uns 7 anos para a maturação. Mas o cultivo é permitido mediante manejo florestal sustentável, conforme estabelecido pelo IBAMA. O que torna o custo mais elevado para a produção da conserva desta espécie.
Além de mais vistoso, tem gosto mais carnudo e saboroso entre os palmitos, mais marcante.
Como alternativa econômica, o cultivo de palmeira real e pupunha tem crescido no país.
O PALMITO PALMEIRA REAL também gosta de calor e umidade, porém, se desenvolvem a pleno sol. Apesar de se dar bem com o calor, a palmeira real é resistente ao frio e geadas. O palmito visível na palma é recoberto por cascas de cor verde clara. O gosto da palmeira real é parecidíssimo com o de juçara, suculento e mais macio que o juçara e mais firme que o pupunha.
O PALMITO PUPUNHA, precisa de climas quentes e úmidos e não aguenta solos encharcados e não resiste a geadas. Diferente do palmito juçara e palmeira real, podem ter mais de um caule por raíz, e ao manejar a pupunha, em dois anos a palma cresce novamente, a tornando assim, a mais sustentável. Porém tem um gosto bem diferente dos outros palmitos; tem um sabor mais suave e adocicado e, de cor amarelada, é o palmito mais macio.